Ministério da Defesa publica nota para manter e estimular baderna contra democracia

Jeferson Miola                          

Pressionado pela matilha fascista desnorteada e revoltada com o relatório das Forças Armadas que confirmou a lisura da eleição, o ministério da Defesa há pouco publicou nova nota oficial para manter e estimular a baderna dos fascistas contra a democracia.

No comunicado, divulgado às 10:58h desta 5ª feira, 10/10, o ministério diz que “embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.

Sem apresentar absolutamente nenhuma prova, o ministério repete trecho do ofício pelo qual o ministro-general Paulo Sérgio Nogueira encaminhou o relatório ao TSE e solicita, “com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte […]”.

Exorbitando absolutamente das atribuições legais e constitucionais do ministério da Defesa e dos militares, a nota sugere a criação de “uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras” para realizar tal “investigação técnica”.

É preciso distinguir o conteúdo do ofício do general Paulo Sérgio do conteúdo do relatório das Forças Armadas.

Fazendo-se esta distinção, se percebe com nitidez cristalina que o general Paulo Sérgio agiu unicamente movido por um “espírito de porco” e baderneiro para tumultuar o processo e manter acesa a suspeita sobre as urnas.

As conclusões do relatório, por outro lado, são peremptórias em reconhecer que nos dois turnos da eleição “a média de BU [boletim de urna] com inconsistências, dentre todos os BU do espaço amostral, é 0% (zero por cento)”!

O relatório sustenta, ainda, que “em ambos os turnos, não se verificou divergências entre os quantitativos registrados no BU afixado na seção eleitoral e os quantitativos de votos constantes no respectivo BU disponibilizado no site do TSE” – ou seja, a totalização está 100% certa.

Com esta atitude irresponsável, o ministério da Defesa estimula a prática criminosa da extrema-direita bolsonarista que incendia o país para instalar uma ditadura militar.

O general Paulo Sergio Nogueira desonra a farda de general do Exército Brasileiro e se assume como um líder arruaceiro das falanges fascistas que são incompatíveis com a democracia.

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